terça-feira, 11 de janeiro de 2011

Matemática pura e simples



O que é uma vida a não ser um montante de fatos, acontecimentos e lembranças ao final dela? Uma vida vivida, dizem por aí. Certo, algumas felizes, esplendorosamente felizes, outras nem tanto. E quando sentamos para fazer as contas do que foi bom ou ruim, percebemos que ainda falta. Sim, ainda falta vida.

Essas contas eu faço desde agora. Somo, diminuo, às vezes multiplico e diminuo de novo. Sei que a vida é essa. Fui aprendendo ao longo do caminho. Felicidade? A conta gotas. Diminuo, somo, somo, multiplico e divido.

Não espero uma vida longa. Não, não é medo de ficar velha, flácida, com rugas e tudo mais. É vontade de entender, de saber, de conhecer (quanto verbo). Vontade de nascer do outro lado. Lembrar o que esqueci, saber o que desaprendi. Talvez, confesso, curiosidade. E não foi a curiosidade que me trouxe até aqui? Seja o que for, quando for, irei feliz. Afinal, é para isso que vivemos.


2 comentários:

  1. e aí duarte, que tal? números são assim. certa vez, aos 20, num bar, no banheiro, depois de tomar todas, olhando no espelho, pensei, quase inconsolável: daqui a 10, farei 30. enfim, parece que foi ontem. mas, segue o baile! bjo.

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