terça-feira, 10 de janeiro de 2012

Cobertura de papel

Segunda, terça, quarta, quinta, sexta, sábado, domingo... segunda, terça, quarta, quinta, sexta, sábado, domingo... segunda, terça, quarta, quinta, sexta, sábado, domingo. Janeiro, fevereiro, março, abril, maio, junho, julho, agosto, setembro, outubro, novembro, dezembro... Janeiro, fevereiro, março, abril, maio, junho, julho, agosto, setembro, outubro, novembro, dezembro... janeiro, fevereiro, março abril, maio, junho... um zunido. Morava na cobertura.

segunda-feira, 9 de janeiro de 2012

Jornalistas blogueiros



Em 2006, quando eu ainda era estudante de jornalismo, entrevistei Clóvis Rossi, repórter especial e membro do Conselho Editorial da Folha de São Paulo. Ganhador dos prêmios Maria Moors Cabot (EUA) e da Fundación por un Nuevo Periodismo Iberoamericano, Rossi é muito conhecido nas faculdades de jornalismo. Mas não pela coluna que escreve às terças, quintas e domingos no caderno "Mundo" do jornal, e sim pelo livro O Que é Jornalismo, base para todo estudante da área. A entrevista foi realizada por e-mail, depois de contato por telefone. A resposta não chegava nunca e, diante de muita insistência, o jornalista atendeu o meu pedido. Fiquei frustrada, pois esperava mais, muito mais do que as respostas lacônicas que recebi. Uma delas, por sinal a melhor, é interessante para os jornalistas blogueiros sobre a explosão, na época, dos blogs de jornalismo:

“Os blogs me dão a sensação de ser como as velhas de antigamente, que ficavam na janela vendo o mundo passar e fazendo fofocas a respeito das pessoas e fatos que viam passar. Ou seja, tem mais fofoca que fato, e tem uma visão curta da realidade, limitada até onde alcança a vista do blogueiro. Nada contra. Especialmente os blogs feitos por profissionais do jornalismo com traquejo e passagem por outras mídias. Mas, no geral, os blogs têm provocado mais calor que luz.”

sexta-feira, 6 de janeiro de 2012

Eco


No dia 5 de janeiro Umberto Eco fez 80 anos. Lúcido, pronto para escrever muito mais. Porém, tenho um problema com ele. Toda vez que revejo “O Nome da Rosa” me dá uma dor no coração. Todo aquele conhecimento sendo consumido pelo fogo é algo assustador. E ainda, sempre que assisto, em outro filme, livros sendo queimados, lembro da obra de Eco. É batata, uma imagem se relaciona com a outra, com o livro e assim minha mente dá voltas. Nosso cérebro é fantástico. E o dele mais ainda.